A integração de profissionais não-médicos ao Programa de Saúde da Família é uma iniciativa de Catanduva que começa a chamar a atenção do País. Como o PSF é centralizado no médico - que conta com apoio de enfermeiros e agentes comunitários - a iniciativa da Secretaria de Saúde não tem precedentes em qualquer outro lugar do mundo.
Essa é a conclusão do 9º Congresso dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, realizado na última semana em Praia Grande, com a presença de representantes dos governos estadual e federal. O encontro discutiu a situação da saúde no Brasil, planos de gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Todos os secretários foram convocados pela presidente do Cosems/SP (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo), Aparecida Linhares Pimenta, a enviar projetos ao Congresso. "Nossa missão é grandiosa e devemos ter a clara noção da complexidade do trabalho e da importância que tem cada ação de saúde”, disse Aparecida Linhares, enfatizando que “os representantes da saúde no País têm obrigação de construir uma política pública de Estado que garanta de fato a saúde para a maioria dos brasileiros.”
“O projeto apresentado pela Prefeitura de Catanduva valoriza uma visão mais holística (sistêmica) de Saúde Pública”, explicou o médico Renato Macchione. A integração de profissionais de diferentes áreas de conhecimento no PSF despertou a atenção principalmente dos psicólogos.
“Alguns acreditavam não estar preparados para deixar seus consultórios e conhecer de perto os problemas do PSF. A partir de agora, as universidades de Psicologia podem passar a estudar essa nova tendência”, explicou o secretário de Saúde catanduvense.O projeto de Catanduva será ainda este ano tema de Congresso Nacional: “Psicólogos na Atenção Básica”. O destaque da cidade está ligado aos resultados alcançados com a inclusão de outros profissionais não-médicos ao PSF.
“Os psicólogos passaram a ir às casas de crianças com problema de aprendizagem. E descobrimos cinco crianças superdotadas em Catanduva. Tinham problemas com o ritmo escolar porque são inteligentes demais”, explicou Renato Macchione, destacando a importância de ampliar a equipe multidisciplinar do PSF para inserir vários profissionais de Saúde dentro da realidade das famílias relacionadas no projeto de atenção primária da Saúde.
Com o projeto de Catanduva, Renato Macchione é considerado o primeiro secretário de Saúde do Estado de São Paulo a adotar uma proposta do Conselho Federal de Psicologia, que defende a reorganização do modelo de atenção básica no Brasil, com a inserção de psicólogos junto às equipes do PSF, tendo como meta a ampliação do compromisso social da Psicologia junto à população brasileira.
“O PSF, atualmente, é uma das principais estratégias para reorientação de um modelo de assistência à saúde que visa desenvolver ações de promoção e proteção à saúde do indivíduo, da família e da comunidade, por meio de equipes que fazem o atendimento na unidade local de saúde e na comunidade, no nível de atenção primária”, afirma o Consem, em nota oficial à imprensa.
“Neste contexto, profissionais de diferentes áreas de conhecimento inserem-se com possibilidades de oferecer ampla contribuição no acompanhamento de famílias - especialmente aquelas em situação de risco, de grupos educativos e na mobilização social, através de ações que visem à análise da situação de saúde da população, tendo estas análises papel ativo no levantamento de problemas e no planejamento e execução de ações que buscam a melhoria da qualidade de vida”.
Essa é a conclusão do 9º Congresso dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, realizado na última semana em Praia Grande, com a presença de representantes dos governos estadual e federal. O encontro discutiu a situação da saúde no Brasil, planos de gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Todos os secretários foram convocados pela presidente do Cosems/SP (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo), Aparecida Linhares Pimenta, a enviar projetos ao Congresso. "Nossa missão é grandiosa e devemos ter a clara noção da complexidade do trabalho e da importância que tem cada ação de saúde”, disse Aparecida Linhares, enfatizando que “os representantes da saúde no País têm obrigação de construir uma política pública de Estado que garanta de fato a saúde para a maioria dos brasileiros.”
“O projeto apresentado pela Prefeitura de Catanduva valoriza uma visão mais holística (sistêmica) de Saúde Pública”, explicou o médico Renato Macchione. A integração de profissionais de diferentes áreas de conhecimento no PSF despertou a atenção principalmente dos psicólogos.
“Alguns acreditavam não estar preparados para deixar seus consultórios e conhecer de perto os problemas do PSF. A partir de agora, as universidades de Psicologia podem passar a estudar essa nova tendência”, explicou o secretário de Saúde catanduvense.O projeto de Catanduva será ainda este ano tema de Congresso Nacional: “Psicólogos na Atenção Básica”. O destaque da cidade está ligado aos resultados alcançados com a inclusão de outros profissionais não-médicos ao PSF.
“Os psicólogos passaram a ir às casas de crianças com problema de aprendizagem. E descobrimos cinco crianças superdotadas em Catanduva. Tinham problemas com o ritmo escolar porque são inteligentes demais”, explicou Renato Macchione, destacando a importância de ampliar a equipe multidisciplinar do PSF para inserir vários profissionais de Saúde dentro da realidade das famílias relacionadas no projeto de atenção primária da Saúde.
Com o projeto de Catanduva, Renato Macchione é considerado o primeiro secretário de Saúde do Estado de São Paulo a adotar uma proposta do Conselho Federal de Psicologia, que defende a reorganização do modelo de atenção básica no Brasil, com a inserção de psicólogos junto às equipes do PSF, tendo como meta a ampliação do compromisso social da Psicologia junto à população brasileira.
“O PSF, atualmente, é uma das principais estratégias para reorientação de um modelo de assistência à saúde que visa desenvolver ações de promoção e proteção à saúde do indivíduo, da família e da comunidade, por meio de equipes que fazem o atendimento na unidade local de saúde e na comunidade, no nível de atenção primária”, afirma o Consem, em nota oficial à imprensa.
“Neste contexto, profissionais de diferentes áreas de conhecimento inserem-se com possibilidades de oferecer ampla contribuição no acompanhamento de famílias - especialmente aquelas em situação de risco, de grupos educativos e na mobilização social, através de ações que visem à análise da situação de saúde da população, tendo estas análises papel ativo no levantamento de problemas e no planejamento e execução de ações que buscam a melhoria da qualidade de vida”.
Fonte: O Regional – Catanduva/SP