quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O psicólogo trabalhará visando promover a saúde...

"O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das co­le­tividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

(II Princípio Fundamental, Código de Ética do Psicólogo)

III Jornada Somiti de Psicologia - Avanços e Desafios da Psicologia nas Urgências, Emergências e Desastres

O Departamento de Psicologia - SOMITI, realizará no dia 22 de novembro, de 8h às 13hs, na Associação Médica de Minas Gerais (Av. João Pinheiro, 161), a III Jornada Somiti de Psicologia - Avanços e Desafios da Psicologia nas Urgências, Emergências e Desastres.
O evento abordará questões relacionadas à atuação do Psicólogo no pré-impacto, impacto e pós-impacto e discutirá, entre outros assuntos, a Análise de Risco, Prevenção e Preparação, as variáveis de atuação do psicólogo da UTI em situação de catástrofe e o Planejamento de Assistência Interdisciplinar Pós-Impacto.

Confira abaixo todos os eixos da palestra:

I – GESTÃO DA CRISE – Pré-Impacto

1. Análise de Risco, Prevenção e Preparação
2. Gerenciamento Geral da Crise: Cenário e atores da cena
3. Perfil das Equipes de Primeira Resposta

II – INTERVENÇÕES - Impacto

1. Na Cena do Desastre - A Urgência Psicológica - Protocolo de Atuação;
2. Possibilidades de Intervenção Psicológica no SAMU;
3. Plano de Catástrofes nos Hospitais de Emergência;
4. As Variáveis de atuação do psicólogo da UTI em situação de catástrofe;

III – AÇÕES E REAÇÕES - Pós-Impacto

1. Planejamento de Assistência Interdisciplinar Pós-Impacto: Encaminhamentos.

2. Sintomatologia observada e reação ao Estrés:
- Sintomas nas fases I, II e III (Pré-impacto, Impacto e Pós-impacto)
- Estrés Agudo
- Estrés Pós-Traumático

3. Atenção ao Profissional de Primeira Resposta:
· Tipos de estrés.
· Reações mais habituais.
- Síndrome de Estrés Agudo.
- Síndrome de Estrés Pós-Traumático.
- Síndrome de Burnout.
- Fadiga de Compaixão.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

I Feira do Psicólogo Empreendedor 18 de novembro

No dia 18 de novembro, a partir das 19h, acontecerá na UNIPAC Vale do Aço a I Feira do Psicólogo Empreendedor.
Trata-se de um evento que propoe um grande desafio, mostrar que o psicólogo pode ser também um profissional empreendendor. Nesse evento, os alunos do 10º periodo matutino e do 10º noturno apresentarão o Plano de Negócios construído ao longo da disciplina que fazem nesse periodo, sob a condução da Professora Marlene Schettino.
Há um clima de mistério entre os grupos, deixando a entender que podemos nos surpreender muito com as propostas que serão apresentadas nesse dia. Os alunos estão muito empenhados.
É um grande diferencial no nosso curso, pois não é uma disciplina comum de se encontrar entre os cursos de Psicologia.
A disciplina Empreendedorismo tem como objetivo desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos, estimulando e dando ferramentas àquelas cuja vocação e/ou vontade profissional estiver direcionada à criação de uma empresa, fazendo uso de metodologias que priorizam técnicas de criatividade e da aprendizagem pró-ativa.
Todos estão convidados a vir prestigiar a nossa I Feira do Psicólogo Empreendedor!

Curso de Psicologia na SIPAT da Usiminas Mecânica

O Curso de Psicologia foi convidado em 2007 para participar da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) da Usiminas Mecânica.
Eu, a professora Anelise e alguns alunos fomos lá falar sobre Saúde Mental do trabalhador.
Anelise ministra as disciplinas Testes projetivos I, Psicologia do Trabalho e a disciplina RH.

Philipe, aluno do 9º período.

Ana Paula, aluna do 10º periodo noturno.

Philipe, Yara (9º p.), eu, um funcionário da empresa e a Ana Paula.

Professora Anelise e as alunas Leonor (8º p. not), Graziela (10º p. not) e Liliane (10º mat.)


domingo, 2 de novembro de 2008

10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal

Conheça as 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal:

1. A adolescência é uma das fases do desenvolvimento dos indivíduos e, por ser um período de grandes transformações, deve ser pensada pela perspectiva educativa. O desafio da sociedade é educar seus jovens, permitindo um desenvolvimento adequado tanto do ponto de vista emocional e social quanto físico;

2. É urgente garantir o tempo social de infância e juventude, com escola de qualidade, visando condições aos jovens para o exercício e vivência de cidadania, que permitirão a construção dos papéis sociais para a constituição da própria sociedade;

3. A adolescência é momento de passagem da infância para a vida adulta. A inserção do jovem no mundo adulto prevê, em nossa sociedade, ações que assegurem este ingresso, de modo a oferecer – lhe as condições sociais e legais, bem como as capacidades educacionais e emocionais necessárias. É preciso garantir essas condições para todos os adolescentes;

4. A adolescência é momento importante na construção de um projeto de vida adulta. Toda atuação da sociedade voltada para esta fase deve ser guiada pela perspectiva de orientação. Um projeto de vida não se constrói com segregação e, sim, pela orientação escolar e profissional ao longo da vida no sistema de educação e trabalho;

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional, principalmente em se tratando de adolescentes;

6. O critério de fixação da maioridade penal é social, cultural e político, sendo expressão da forma como uma sociedade lida com os conflitos e questões que caracterizam a juventude; implica a eleição de uma lógica que pode ser repressiva ou educativa. Os psicólogos sabem que a repressão não é uma forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios. Reduzir a idade penal reduz a igualdade social e não a violência - ameaça, não previne, e punição não corrige;

7. As decisões da sociedade, em todos os âmbitos, não devem jamais desviar a atenção, daqueles que nela vivem, das causas reais de seus problemas. Uma das causas da violência está na imensa desigualdade social e, conseqüentemente, nas péssimas condições de vida a que estão submetidos alguns cidadãos. O debate sobre a redução da maioridade penal é um recorte dos problemas sociais brasileiros que reduz e simplifica a questão;

8. A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência;

9. Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem, apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade;

10. Reduzir a maioridade penal isenta o Estado do compromisso com a construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude. Nossa posição é de reforço a políticas públicas que tenham uma adolescência sadia como meta.